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Dinheiro retido na fonte: O que é isso e como saber se você tem!

A cada dia que passa, cresce o número de pessoas que não sabem que podem ter dinheiro retido na fonte, isto é, que pagam o chamado Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) mesmo sem querer ou saber.

O IRRF é uma forma que o governo dispõe de evitar a sonegação fiscal e de receber antecipadamente o imposto de renda dos contribuintes. Para isso, o empregador deve fazer esse recolhimento direto na folha de pagamento de seus empregados.

Mas o que muitas pessoas não sabem é que existem meios de receber de volta parte do dinheiro retido na fonte a título de imposto de renda, sendo muito simples solicitar essa restituição.

Por isso, se você quer saber mais sobre a restituição do IRRF, continue a leitura deste texto até o final para conhecer os detalhes.

Como funciona o imposto retido na fonte?

Todo brasileiro que recebe um salário maior do que o patamar mínimo para isenção do imposto sobre a renda deve recolher esse tributo. Hoje, esse mínimo é de R$ 1.903,98, sendo que, abaixo disso, a pessoa fica livre do tributo.

O imposto retido na fonte é uma modalidade que desconta o valor do tributo diretamente da fonte pagadora, o que facilita a vida do trabalhador, uma vez que não precisa gerar uma guia e pagar o tributo mensalmente.

Assim, a responsabilidade pelo IRRF é do empregador, sendo necessário prestar contas à Receita Federal posteriormente acerca dos valores retidos na fonte.

Ocorre que, em muitos casos, os trabalhadores que têm dinheiro retido na fonte podem obter parte desse valor de volta ao fazer a sua declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Um exemplo disso é quando as despesas dedutíveis são maiores do que o valor pago de IRRF.

Por isso, é muito importante fazer a declaração anual, seja por conta própria ou com o auxílio de um contador, visto que, em muitos casos, o dinheiro a ser ressarcido pode representar um valor considerável.

Tive dinheiro retido na fonte: posso receber parte desse valor de volta?

Como você viu até aqui, a restituição do dinheiro retido na fonte é sim possível em muitos casos. Todavia, para que isso aconteça, é necessário que você tenha tido despesas dedutíveis em um patamar maior do que o valor arrecadado a título de IRRF.

Dentre as despesas dedutíveis do imposto de renda, podemos citar:

  • Despesas com saúde;
  • Gastos com educação ou creche;
  • Pagamento de pensão alimentícia;
  • Previdência privada;
  • Doações;
  • Dependentes.

É preciso ter cuidado com os limites de abatimento para cada uma das categorias de despesas, pois nem todos os gastos podem ser abatidos ou mesmo incluídos dentro dessas categorias.

Além disso, quem declara dependentes pode ter uma dedução de R$ 2.275,08 por dependente na base de cálculo do imposto. Por dependentes, considera-se filhos, enteados, companheiros etc.

Assim, quanto mais deduções você declara no imposto de renda, maior pode ser a restituição a ser recebida.

No entanto, se mesmo após as deduções, a Receita Federal identificar que o imposto pago como IRRF é inferior o tributo que precisa ser pago, pode ser que você precise gerar um boleto para pagar a diferença.

Como calcular o IRRF

Existem diversas calculadoras na internet que permitem fazer esse cálculo com muita facilidade. Contudo, é interessante saber como ele é feito, até mesmo para ter certeza se o valor descontado em folha está certo.

Assim, o cálculo do IRRF consiste basicamente em dois elementos: o salário bruto e o valor descontado a título de contribuição previdenciária (INSS), subtraindo o segundo do primeiro.

Em seguida, deve-se aplicar a seguinte fórmula:

(salário bruto já com todas as deduções × faixa da tabela do IRPF) – valor fixo da alíquota

Como essas faixas e alíquotas podem sofrer alterações, é importante que você consulte as fontes oficiais da Receita Federal para saber quais são esses patamares no momento em que você estiver lendo este artigo. Isso permite que você não faça cálculos equivocados.

E você, ainda tem alguma dúvida sobre dinheiro retido na fonte? Então deixe seu comentário ao final da página e aproveite para navegar um pouco mais em nossos site para conferir mais conteúdos sobre educação financeira.

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